28.11.03

VERDADES

"Errar é humano, persistir no erro é americano, acertar no alvo é muçulmano!!!"

A frase não é minha, mas chegou ao meu e-mail


27.11.03

CUNHOCRACIA

"António Vicente Figueiredo, o director regional adjunto da Educação do Centro que orientou os processos de destacamento das professoras para as Escolas EB 2, 3 Aires Barbosa, em Aveiro, e Azeredo Perdigão, em Viseu, deve demitir-se quando terminar o inquérito instaurado pela secretaria de Estado da Administração Educativa."(notícia no "Público" de hoje)

Deve demitir-se quando terminar o inquérito? Então, não admitiu já ter "dado um jeitinho" a uma professora e sabe-se lá que mais?
E o que é isso de demitir-se? que efeito prático tem isso? Ficam todos a saber que podem continuar a praticar as ilegalidades da "cunhocracia" até ao dia que sejam apanhados e que, pronto, então se acabará a "mama"?
E a responsabilidade criminal? Que eu saiba o exercício de poderes públicos em proveito próprio e contra as regras da boa administração ainda é crime.
E o beneficiado? Então a Sra. Professora ilegalmente colocada em Viseu, preterindo outras professoras fica no lugar? Não é removida, como se faz às nódoas, que é o que a senhora é?
Andamos todos a brincar ao "não te preocupes que eu conheço lá um tipo"? Os outros, os que jogam de acordo com as regras escritas que se ... que se lixem, para não ser mais directo.

Mas que sei eu disto?

19.11.03

MALDITA GRIPE

Estou mal. Muito mal. A tosse, os fluídos, os espirros e os arrepios de frio. As dores de cabeça.
Rais'parta a gripe.
Nem dá para escrever uma palavrinha sobre o Matrix Revolutions, ou a Crueldade Intolerável, as duas experiências cinéfilas do fim-de-semana. Abreviando: vão ver apenas se não tiverem mais nada para fazer ou se quiserem saber como acaba o Matrix (devia ter acabado no primeiro).

Vou para casa, enfiar-me na cama e esperar que isto passe.

10.11.03

KILL BILL

Quentin Tarantino deve ter visto milhares de filmes de acção, dos cowboys ao kug-fu, da guerra à espionagem, da manga aos clássicos da BD dos anos 40. Quentin Tarantino deve ter visto milhares de filmes que nem uma gota de sangue derramaram. Quentin Tarantino deve ter passado longas horas de diversão alimentando a imaginação com histórias de códigos de honra, de violência impiedosa tudo regado regado com um sádico voyerismo.

Porém, Quentin Tarantino não se contentou em ver as criações dos outros ou reproduzi-las nos seus moldes habituais. Pegou no cinema, levou-o mais além, e esmerou-se na arte de contar uma história cheia de histórias. Como já fizera nos filmes anteriores, anda para trás e para a frente no tempo contínuo, de forma a contar a história num crescendo cheio de pontos altos, com uma lógica muito bem estruturada.

Por isso, acho lamentável que os produtores tenham decidido que um espectador não aguentaria mais de três horas de Kill Bill, e que o melhor era dividir o filme em dois. Compreendo, que assim cobram dois bilhetes para que o espectador veja a história completa. Porém, eu, e todos os que já viram Kill Bill (vol. I) mereciam, JÁ !!!, ver o resto.

É bom. É muito bom. Aquilo é um filme de acção e violência bem contado, melhor filmado, cheio de criatividade e a anos luz das produções hollyodescas, normalmente dirigidas a adolescentes acríticos.

Espero que, quando lançado em DVD, se não tiver tratamento de montagem próprio, Kill Bill venha todo seguido, num só disco (guardem os extras para o disco 2). Seguramente irá ficar bem ao lado de Reservoir Dogs, Pulp Fiction, e Jackie Brown.

MAs que sei eu disto?

6.11.03

TAXIS - licença para roubar

Ao que parece, vai mesmo para a frente a história de criar preços fixos no serviço de taxis das chegadas do aeroporto. Claro que o taxa fixa é superior àquilo que hoje vale uma viagem.
Segundo notícia do PÚBLICO, um representante dessa classe de facínoras que são os taxistas das chegadas do aeroporto, os novos preços justificam-se "pela necessidade de compensar a espera dos taxistas no terminal" (para onde vão sob ameaça de morte, ao invés de percorrerem a cidade como os seus colegas) e e "pela qualidade e profissionalismo do serviço oferecido" (esta é uma boa novidade).
Com isto vão estragar o esquema de ir apanhar um TAXI às partidas, onde vai passar a estar mais gente e, qualquer dia, também teremos a máfia dos enganos e fraudes; e vão assaltar com licença e taxa fixa os turistas que chegam a Lisboa.
Bravo.

MAs, que sei eu disto?