30.9.08

Já aí está

Estreou na sexta-feira no MOV, canal do cabo, esta série de nome "Generation Kill". Gravei-o e ontem visionei o primeiro episódio. Gostei. Um olhar cinematográfico sobre a guerra no Iraque, a fazer lembrar outras recriações, de outras guerras. São sete episódios e ao que parece, uma única série. Estreou em Julho nos EUA e já cá pode ser vista. Merece um olhar atento e crítico, para descortinar onde foi escrita por republicanos ou democratas, por patriotas ou defensores da teoria da conspiração. A sério. A América é mesmo esquizofrénica.
Tal como o Algarve. Dois dias de chuva, trovoadas intensas, vento fresco... valeu pela entrega dos prémios (e, para além dos prémios que referi, entre os amigos estava ainda o vencedor do melhor rolo analógico e mais uma vitoriosa em uma melhor fotografia), e pelo convívio. Porque praia... só para quem ficou por Lisboa.

26.9.08

Computadores (?)



Para recordar que, há vinte anos, a informática era pré-histórica. vale a pena ver,
aqui.

22.9.08

Outono e fotografia

O Outono chega hoje. Espero que ainda deixe uns espaços para o Verão que se mostrou tímido não se ir embora de vez. A começar por este fim-de-semana, pois tenho que ir ao Algarve. Não ganhei nada na corrida fotográfica de Portimão... mas do grupo de amigos do qual fiz parte, e éramos seis, três foram premiados. Nada mal. A exposição e entrega dos prémios é 6.ª-feira. E depois esperemos que sábado e domingo ainda me empurrem para a praia.

Regressaram Os Contemporâneos

Agora às 5.ªs à noite, pelas 22.30. Como nem sempre dá para ver em directo (e as audiências do primeiro dia foram crueis) é bom que se espreite na internet. Por mim, fiquei fã dos êxitos da Amália cantados pelos Fuzileiros e da forma como lidaram com a aparição especial desse ser que é o Castelo Branco.
Para ver tudo, aqui.

Quando nada corre bem...

"Antes que o Diabo saiba que morreste", em português, é o último filme de Sidney Lumet, realizador veterano que sabe muito bem o que anda por aí a fazer. Assim, este é um filme rigoroso, coerente, muito bem filmado, em clara contenção de custos de produção. O que faz sentido, porque esta história não precisa de grandes elaborações técnicas. Precisa de bons actores. E têm-nos.
Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke e Albert Finney dão corpo a homens postos perante circunstâncias adversas com uma consistência admirável. Da história convém dizer pouco, para não adiantar aquilo que o realizador não esconde. Montado com diversos flash-backs, Lumet faz questão de nos mostrar o resultado para só depois nos explicar como ali chegou. Não há surpresas, é certo, e como cada vez mais nestes filmes de tensão dramática nos habituam a algumas cambalhotas no argumento, fiquei com a sensação de que algo poderia não ter sido tão normal, tão óbvio.
Mas isso, seguramente, daria um outro livro, um outro filme.
Recomenda-se, com apenas três estrelas. Por não trazer nada de novo.

17.9.08

Dúvida matemática

O petróleo, que já andou pelos 140 dólares, tem visto o preço regredir paulatinamente tendo ontem descido até aos 88 dólares. Quase metade, não é?
Então, porque é que as gasolineiras, que aumentaram o preço quase diariamente nos absurdos dias da especulação que fez subir o preço do petróleo, agora têm tanta dificuldade em baixar o preço dos combustíveis.
Porque é que, ontem, encher o depósito de gasóleo ainda me custou € 65,00?

13.9.08

O mundo pelos seus olhos

Aqui fica, em inglês, como o recebi.
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Excerpts from a Dog's Diary

 

8:00 am - Dog food!  My favourite thing! 

9:30 am - A car ride!  My favourite thing! 

9:40 am - A walk in the park!  My favourite thing! 

10:30 am - Got rubbed and petted!  My favourite thing! 

12:00 pm - Lunch!  My favourite thing! 

1:00 pm - Played in the yard! My favourite thing! 

3:00 pm - Wagged my tail!  My favourite thing! 

5:00 pm - Milk bones!  My favourite thing!

6:00 pm - Oooh,  Bath .  Bummer.

7:00 pm - Got to play ball!  My favourite thing! 

8:00 pm - Wow!  Watched TV with the people!  My favourite thing! 

11:00 pm - Sleeping on the bed!  My favourite thing! 

 

Excerpts from a Cat's Daily Diary... 

 

Day 983 of my captivity. 

My captors continue to taunt me with bizarre little dangling objects. 

 They dine lavishly on fresh meat, while the other inmates and I are fed hash or some sort of dry nuggets. Although I make my contempt for the rations perfectly clear, I nevertheless must eat something in order to keep up my strength. 

The only thing that keeps me going is my dream of escape. In an attempt to disgust them, I once again vomit on the carpet. 

Today I decapitated a mouse and dropped its headless body at their feet.  I had hoped this would strike fear into their hearts, since it clearly demonstrates what I am capable of.  However, they merely made condescending comments about what a 'good little hunter' I am.  Bastards. 

There was some sort of assembly of their accomplices tonight.  I was placed in solitary confinement for the duration of the event.  However, I could hear the noises and smell the food.  I overheard that my confinement was due to the power of 'allergies.'  I must learn what this means and how to use it to my advantage. 

Today I was almost successful in an attempt to assassinate one of my tormentors by weaving around his feet as he was walking.  I must try this again tomorrow, but at the top of the stairs. 

I am convinced that the other prisoners here are flunkies and snitches.  The dog receives special privileges. He is regularly released - and seems to be more than willing to return.  He is obviously retarded.  

The bird has got to be an informant.  I observe him communicating with the guards regularly.  I am certain that    he reports my every move.  My captors have arranged protective custody for him in an elevated cell, so he is safe.  For now...

 

Roma em imagens - 1 (ando apertado com falta de tempo)



Panteão
Arco do Sétimo Severo

Coliseu
(todas as fotografias por Urso Polar)

9.9.08

Para rir

Russel Brand, comediante inglês de apresentação e voz sui generis, que descobri recentemente no programa do Conan O'Brien ou no do Jay Leno (não tenho a certeza) esteve em alta nos MTV Awards nos EUA. Politicamente incorrecto como sempre tocou em temas quentes da política americana actual... mas vejam, por favor. Está tudo aqui, no site d'O Público.

3.9.08

Roma

A primeira impressão que tive ao fazer o percurso do aeroporto de Fiumicino até à cidade de Roma foi a de que não tinha partido de Portugal. Contrariamente a N.Y. onde tudo era diferente, excitante e inspirava curiosidade, ali a sensação de estar em casa era muito presente. As pessoas são quase iguais, comportam-se da mesma forma, seja no trânsito, na rua, no contacto pessoal, o parque automóvel é idêntico, a construção tem a mesma escala, a luz é igual.
Depois, à medida que se explora a cidade, acentuam-se as diferenças: em Roma há mais dinheiro e isso vê-se na forma como a história está preservada, sendo que Roma é um museu a cada esquina; nos prédios não se vêem marquises, mas sim varandas utilizadas, com muitas plantas; a construção e a recuperação são mais cuidadas; há pizzerias e geladarias a cada esquina. E os gelados são fantásticos.
Em Roma o turismo é uma constante. Seja o religioso, por causa do Vaticano, seja o genérico, que se espalha pelos imensos vestígios da antiguidade romana, por todo o lado se acumulam turistas de câmara em punho. E por todo o lado há motivos para fazer fotografia.
Vou deixar aqui apenas algumas fotos em posts subsequentes. Vou fugir aos "postais" que tirei e mostrar algo de diferente que captei aqui e ali.
Concluindo, apenas posso dizer que esta é mais uma cidade a visitar (aproveitando-se para um passeio de carro até Vila Adriano, nos arredores de Tivoli, a menos de 40 km da capital).