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20.12.12

Frio?, eu não tenho frio!*

Vilnius, Lituânia - Dezembro,2012


* E não usei uma termotebe.

16.4.12

Tudo o que é bom passa tão depressa

Já lá vai uma semana...
Quem me dera não ter que trabalhar, e poder sempre viajar, conhecer, sentir.

10.8.10

Regresso à canícula

De regresso desde Berlim (e ao trabalho durante quatro dias), deixo aqui a primeira nota sobre a cidade que revisitei três anos depois.
Berlim está em constante mutação, com inúmeras construções novas a alterar ostensivamente a paisagem. Entre o bom gosto e o excesso de tudo se encontra no centro da cidade que continua cheia de turistas. À medida que o perímetro se afasta desse centro, mais facilmente se encontram as carências e desaparece a "cara lavada" que nos é apresentada junto das grandes atracções culturais.
Ainda assim, e mesmo com a frieza das pessoas com quem nos cruzamos, ainda acho que, pela sua escala e património, Berlim será um sítio porreiro para viver. Não seria nunca a escolha número um, mas é claramente uma boa opção, pelo menos para algum tempo.

9.3.09

Who watches the Watchmen

Era um dos filmes mais aguardado por mim, desde que vi o trailer no Mac (sim, quem tem um Mac e uma ligação à internet pode ver os trailers com uma antecedência brutal).
Por isso, este fim-de-semana fui ver o Watchmen, adaptação cinematográfica da novela gráfica com o mesmo título de Alan Moore e Dave Gibbons. Não é ser pretencioso recorrer ao termo "novela-gráfica" quando se fala deste livro, pois quem já o leu sabe que vai muito para além de uma BD. E o filme, fiel à imagem e ao texto (eliminando a história paralela do náufrago que é lida ao lado do quisque dos jornais, e mesmo assim estendendo-se até duas horas e quarenta minutos) é, pura e simplesmente, uma pérola que ficará para a história com o mesmo impacto.
Apesar de já ter ouvido falar deste livro, creio que raramente o vi à venda em Portugal antes desta explosão comercial à volta do filme, pelo que só o comprei quando o ano passado estive em Nova Iorque. É um livro fantástico que nos faz pensar e regressar aos anos oitenta, quando temíamos que pudesse, a qualquer momento, haver um holocausto nuclear (lembram-se da quantidade de filmes - WarGames, The Day After, por exemplo - e séries que abordavam a temática?). 
Hoje estamos esquecidos de tal destruição 
global. O medo é localizado, com ataques terroristas de efeitos restritos a uma qualquer área, mas sempre permitindo à Humanidade continuar. Watchmen explora exactamente o medo de não continuar, da erradicação da vida na Terra, do que é necessário para superar a paranóia instalada em que toda a gente desconfia de tudo e todos, num mundo onde até os super-heróis têm um lado negro revelando-se verdadeiros rufias ou psicopatas.
Em Londres, outra das lojas que visitei com prazer foi a Forbiden Planet, especializada em banda desenhada, literatura fantástica e de ficção científica, manga, anime, e muitos artigos de coleccionismo dessas áreas. Um paraíso, pois apetece escolher montanhas de livros para os ler durante uma vida. 
Os Watchmen estavam em alta. Com a aproximação da estreia do filme, a parafernália de edições da novela original, de livros sobre o "making of" do filme, de estudos sobre a história, "action figures", brindes... sei lá.
Já agora, a Forbiden Planet revelava quão fanáticos os britânicos são com o "seu" Dr. Who e, agora recentemente, "Torchwood". Podem descobri-los na SIC Radical.

5.3.09

Loucura consumista

Logo no primeiro dia de "passeio" por Londres entrei na HMV, acrónimo de His Master's Voice, uma cadeia de lojas de música, filmes, livros, jogos e equipamento, que se revelou uma autêntica loucura.
Ao contrário das lojas em Portugal, Fnac incluída, o espaço é enorme, e circulamos com à-vontade entre expositores que de forma ampla, clara e evidente nos exibem milhares de cd's. O pior..., é que a grande maioria estava a £ 5,00, ou seja, menos de € 6,00.

Encontra-se de tudo, do mais velhinho ao mais recente, em todos os géneros. Aquele disco que por aqui nunca mais encontramos, ou que nunca baixa de preço, por lá está ao preço da chuva. Com valores assim, e sendo da geração que gosta de ter nas mãos o suporte físico de um álbum, logo me arruinei em pouco mais de uma hora.

Mais de trinta cd's, três jogos para a Wii (tão baratos, quando comparados com os preços de cá), e uma série de bom humor britânico e ainda 4 t-shirts, bem catitas, com imagens da Rua Sésamo, :o)) , e do Stewie (Family Guy).

É bom, ir às compras a Londres...

1.3.09

Londres, 7 anos depois

O meu regresso a Londres, sete anos depois, foi uma oportunidade para conhecer uma cidade diferente. Diferente da corrida que então fiz para ver a maioria das atracções turísticas, pois desta feita visitei apenas dois museus: regressei à Tate Modern e conheci a Saatchi Gallery.

Assim, esta escapadinha à velha Londres levou-me às ruas de comércio, cheias de gente num fim de semana de sol que fazia esquecer as dificuldades do nevão de três semanas antes para descobrir quão viva está a cidade. E isso logo me pôs a fazer comparações com a nossa Lisboa.

Por cá a cidade “fecha” às sete da tarde (veja-se a Baixa, fantasma a partir de então) e mostra-se esquecida ao domingo, com todo o comércio encerrado e apenas ruas vazias para percorrer. Lá, ao sábado as lojas estendem o horário até às 10 da noite. Ao domingo, abrem durante a tarde. E as pessoas vêm para a rua, percorrem os passeios passeando a pé, entrando nos cafés, enchendo as esplanadas, invadindo os jardins. Deslocam-se de metro, cheio como em hora de ponta de um dia útil, porque o centro tem a circulação automóvel limitada. Por cá, sai-se de carro para o centro comercial ou para a tradicional “volta dos tristes” enfrentando filas de trânsito na ânsia de ir à mesma praia nem que seja para beber uma imperial ou comer um gelado.

Redescobri, pois, uma cidade de Londres cheia de vida, renovando o desejo de lá voltar, nem que seja em escapadinhas destas, com direito a ir ao teatro e tudo. Até porque a libra está cada vez mais próxima do euro, e as compras são interessantes.

Falarei disso num próximo post.



20.2.09

Apelo





Estarei de volta num instantinho

19.12.08

Paris 2008 (mais olhos que barriga)












(fotografias de Urso Polar)
Que pena, tão pouco tempo para provar tanta coisa que se via...



3.12.08

Paris (1)

O regresso de Paris não me tem deixado muito tempo. Só consegui descarregar as fotografias para o computador, mas ainda nenhum tratamento lhes dei. Por isso, as primeiras palavras sobre Paris não serão ilustradas.
Se até agora dizia que Berlim era a capital que visitara com a qual mais me identificara, agora tenho que dizer que esse lugar passou a ser ocupado por Paris. A cidade é incrível, e só me apetecia ficar por lá, não regressar, explorar tudo, experimentar tudo o que via.
Restaurantes apelativos uns atrás dos outros, cafés, cinemas, teatros, bares, livrarias, lojas, chocolates, jardins, tudo aprumado, extraordinariamente apresentado e extremamente cativante. O bom gosto sente-se por todo o lado. As ruas cheiram bem, misturando os odores que saiem das lojas abertas ao público.
As pessoas andam na rua, raramente sózinhas, conversando, excitadas, rindo, vibrando, mostrando-se vivas e alerta para o mundo que as rodeia.
Paris é uma cidade viva, enérgica, e bonita. Apetece saborear com calma. Devidamente acompanhado. Porque Paris não me pareceu um espaço para solidão.
Logo que puder mostro umas imagens. Logo que tiver tempo escrevo mais qualquer coisinha.
Entretanto, os "Desertos" continuam, estando já tudo preparado para a sua publicação diária. Acabarão dia 9. Para breve virá igualmente a minha lista de Natal.

28.11.08

2.4.08

Istambul - vistas de outro planeta

Para mais fotografias de Istambul, espreitem aqui onde outro olhar reteve imagens diferentes de sítios iguais. Vale a pena clicar nas fotos para as ver no seu tamanho pleno. E que a autora me perdoe este reencaminhamento, ainda que salvaguardada esteja a sua autoria.

Istambul - história

Istambul é uma cidade localizada num dos berços da civilização. Pretender que esta nasceu num único lugar é demonstração de estultícia, pois a humanidade evoluiu em simultâneo numa considerável área deste planeta e, não há dúvida, se então houvesse telejornal, a cidade que hoje se chama Istambul estaria frequentemente na notícia de abertura.
Como tal, muita história ali se encontra entre construções e artigos recolhidos pela laboriosa arqueologia dos sec. XIX e XX.
Apenas vi uma pequena parte, e destaco algumas das visitas que fiz a pontos de interesse turístico relevantes da cidade.

(fotografia por Urso Polar)
Começando pelo palácio Topkapi, o qual foi residência oficial da família real por mais de 400 anos, onde se destaca a visita ao harém. Uma nota: pagam-se 10 ytl de entrada mas, chegados à porta do harém, deparamo-nos com nova bilheteira e lá temos que pagar mais 10 ytl (cerca de € 5,00).
O edifício é relevante porque, apesar da informação ser limitada se o visitamos sem um guia, ali conseguimos vislumbrar um pouco da estrutura que reinou no império, e da forma como era gerida a figura mítica do harém.
(fotografia por Urso Polar)
(fotografia por Urso Polar)
Outro ponto incrível, a não perder nesta cidade, é a Cisterna da Basílica, estrutura impressionante com as suas 336 colunas com mais de 8 metros de altura e que se esconde no subsolo como enorme reserva de água. A iluminação pode ser julgada duvidosa mas, com paciência e equipamentos sensíveis, conseguem-se fotografias incríveis.

(fotografia por Urso Polar)

(fotografia por Urso Polar)

O museu de Arqueologia de Istambul é, sem dúvida, merecedor de atenta visita, pois nele encontramos referências à evolução civilizacional ocorrida nas margens do Bósforo e um pouco por todo o território daquilo que hoje é a Turquia. Ali podemos encontrar o Sarcófago de Alexandre, o código de Murabit, ou azulejos e mosaicos incrivelmente antigos.

Quanto a Hagia Sofia, dedicar-lhe-ei um post próprio, para pôr mais umas fotografias.