De regresso

Hoje é dia de regresso. Finda-se o périplo espanhol e retorna-se à fresca Lisboa para entrar em Agosto.
Sevilha recomenda-se. Tem zonas bem catitas para visitar, e bares e esplanadas para ficar na conversa noite adentro enquanto se espera que a temperatura baixe. Quem seja adepto de rodas deslizantes, sejam elas de bicicleta, patins, skate ou coisa assim rapidamente se desloca pelas ruas planas.
Venham cá passar uns dias. Vale a pena.

Em directo de Sevilha

Aqui por Sevilha a temperatura passa os 40º todos os dias. É um calorzinho jeitoso, cada vez mais raro por Lisboa, mas que me lembro acontecia muito quando era pequeno. Faz-nos pensar se o aquecimento global nao é uma coisa cheia de contradiçoes (já perceberam que a treta do teclado só tem o til em cima do ñ e nao o consigo pôr em cima de um a ou de um o; espanholices).
Aqui no hotel, temos um portátil no quarto com ligaçao à internet. Porreiro, pá! O que faz falta é uma dock-station para encaixar o iPod ou o iPhone e ter a minha música disponível. Porque a televisao é de fugir (tudo dobrado e canais da treta) e ouvir a Radar ou a Antena3 nas colunas deste portátil é um sacrifício.

Voltinha

Parti hoje para uma voltinha por terras de Espanha. De onde não vem "nem bom vento nem bom casamento". Como não vou à procura de qualquer um desles, contento-me com muito sol, calor (acima dos 40º), cultura, comida, passeio e repouso.

E se alguém espirrar a meu lado, leva uma martelada na cabeça!

Facebook

Ultimamente tenho recebido diversos convites e apelos para me juntar ao Facebook.

Não.

Tenho tão pouco tempo para estar, fisicamente estar, olhos nos olhos, com os meus amigos, que não preciso de perder diariamente mais tempo a gerir palavras num monitor trocando-as com "amigos".

Como este blog já evidencia, nem sempre consigo aqui escrever. Então, para quê arranjar mais lenha para me queimar? Apenas porque é moda? A dispersão tende a cair no vazio, e eu não gostaria de navegar nessas águas.

Lembram-se do Messenger? Tanto tempo perdi eu em "conversa de chacha" naquela janelinha que se abria quando estava a trabalhar, desviando-me a atenção sempre que fazia "pong" avisando-me de mais um "olá!, o que é que estás a fazer?" e outras perguntas da treta.

Não digo "nunca". Mas o Urso Polar não se vê pelo Facebook. Prefere manter-se por aqui, tentando manter interessantes os seus pensamentos de gigante do gelo.

Vazio

Hoje sinto um grande vazio negro aqui dentro.

Vídeo ou fotografia?

Este é um vídeo publicitário. Mas pelo espectáculo criativo que proporciona merece ser visto até ao fim, e com o som ligado.

Nó

Há por aí alguma febre do casamento?

Estou na Lua

Por todo lado há textos, mensagens, fotografias, recordando os 40 anos da primeira alunagem.

Há quarenta anos mandavam-se homens para o espaço, em pequenas latas apertadas, apenas para dizer que chegaram lá.

Hoje, pequenos robots fazem a mesma coisa, muito melhor, durante mais tempo e com menor risco. E, comparativamente, sem o menor entusiasmo (vejam-se as missões a Marte).

Hoje sonha-se com uma base lunar, mas algo muito diferente daquilo sonhado em o Espaço 1999. Nem assim consigo vibrar com as missões espaciais, tal como vibrei quando assisti em directo à emissão que durou hora, para ver o primeiro lançamento de um Space Shuttle, o Columbia, assim como aguardei pela sua primeira aterragem.

Tenho pena de não ter vivido o directo da primeira alunagem.

E pelo andar da carrruagem, provavelmente não verei algo tão emocionante nos próximos tempos. Apenas máquinas.

Já faltou mais

Por contingências do acaso, nos dois últimos meses trabalhei muito mais que no resto do ano. Isso notou-se por aqui, pois a disponibilidade para escrever esgotou-se nas horas de trabalho em frente ao teclado, na falta de vontade, de inspiração e até de assunto pois pouco do meu tempo dispensava para pensar no que ia acontecendo pelo mundo.
Entro de férias quinta-feira. Até lá estou em descompressão, um pouco como os mergulhadores que depois de algum tempo nas profundidades têm que subir aos pouquinhos readaptando-se à menor pressão.
Pelo menos, este fim-de-semana já fui à praia, e do branco lençol passei ao branco sujo. Mais umas tardes de sol e ainda poderei passar por um tipo bronzeado.
Como agora já não tenho desculpas, vou tentar vir aqui mais frequentemente. Entre sol e mar...

O livro, e não o filme

Tenho lá por casa o filme, mas ainda não o vi. Finalmente li o livro, o original, a banda desenhada sobre a história verdadeira de uma menina nascida no Irão, que se fez mulher entre revoluções, guerra, e alteração de costumes, sempre disposta a lutar pela liberdade, ainda que por vezes sem pesar nas consequências das sua acções precipitadas.
O desenho tem um especial charme pelo traço por vezes infantil. A história é muito interessante, e ajuda a perceber como o povo do Irão está disposto a sair para a rua e lutar por aquilo que acredita, não obstante as "lavagens cerebrais" que um regime fundamentalista incentivou ao longo dos últimos anos.
Um dia destes irei ver o filme. Finalmente.