9.4.10

Quando as coisas funcionam bem


No fim-de-semana passado, passeava com amigos por Sintra quando em pleno centro da vila nos apercebemos que, no adro da igreja, alguém deixara um saco de uma câmara fotográfica. Após vários minutos durante os quais ninguém voltou para o reclamar , lá lhe mexemos apercebendo-nos então que o saco não estava vazio, tendo no seu interior a dita câmara.
Deixando no local um aviso sobre o destino do achado, levei-o para o posto do sub-destacamento territorial de Sintra da GNR onde o entreguei.
Fui atendido pelo graduado de serviço, o Cabo Joaquim Silvestre, que muito atenciosamente recebeu o saco e elaborou o competente auto, ao mesmo tempo que comandava os seus subordinados numa saída para irem pôr cobro a uns desacatos dos quais chegara notícia àquele posto. Ajudando-o na tarefa de saber a quem pertencia o achado, liguei a câmara e juntos vimos logo nas três primeiras fotografias um casal com o qual me cruzara junto à igreja e que àquela hora já deveria andar em busca da sua reflex Canon.
Preenchido que ficou o "Auto de Achado" dele constei que há um "sistema integrado de informação sobre perdidos e achados - SIISPA", no qual os objectos são registados informaticamente sendo que em qualquer posto da polícia pode ser prestada informação de que foram achados.
Neste caso, porém, nem foi preciso. Meia-hora depois telefonou-me o Cabo Silvestre informando que os donos já lá tinham aparecido para reclamar o saco com a câmara, avisados que foram pelo meu escrito.
Fiquei satisfeito por ter contribuído para a recuperação daquela câmara fotográfica, mas mais satisfeito ainda por ter sido tão eficaz, correcto e atencioso o atendimento no Posto da GNR de Sintra (junto à estação da CP).
E se aqui conto este episódio, é porque também sabe bem contar as histórias boas e que acabam da melhor forma.

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