26.6.09

Leituras, ainda não de férias


Quando estive em Londres este livro, pela sua apresentação, seduziu-me. Porém, ao invés de me deparar com boa ficção científica, este "EVE, The Empyrean Age", de Tony Gonzalez é uma estucha sem fim, sem estrutura, sem arte. Não admira. É baseado num jogo on-line, como vim a descobrir. Ora, seiscentas páginas em inglês atrasaram outras leituras. Devo dizer que fui teimoso ao ponto do acabar, mas se calhar melhor teria feito se o tivesse abandonado lá pela página 200, quando o interesse daquilo já estava esgotado.

Se assim tivesse feito, mais rapidamente teria devorado este "Ei, Nostradamus", de Douglas Coupland. Este sim, valeu a pena. Com altos e baixos na sua produção (da qual destaco o "Infoescravos" e o "Geração X", como os que mais gostei) esta sua obra é sem dúvida uma das melhores. Lê-se de um fôlego, e transporta-nos para o universo pouco falado daqueles que num momento da sua vida passaram por um daqueles massacres liceais, infelizmente cada vez mais frequentes e não só nos EUA.
Dá que pensar .

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