A série "Battlestar Galactica", na versão do terceiro milénio, navegou por águas extraordinárias, muito para além daquele mundo de cowboys transposto para o espaço que foi a versão dos anos oitenta. Desta vez, toda a série abordou questões de fundo, como a coexistência das espécies, a relação do homem com a máquina, a natureza humana, a existência de Deus e o sentido da vida, questões que são o sumo da boa ficção científica.
Foi agora lançada em DVD a última parte da série, com os últimos onze episódios que rematam a demanda de uma civilização em fuga à extinção.
E vale mesmo a pena.
Num acto de loucura comecei a ver estes onze episódios pelas seis da tarde de sexta-feira e acabei às três e meia da manhã com a série toda "papada". Em regime de overdose fui desbravando caminho até ao fim para ficar muito satisfeito com o resultado. Há que saber quando parara, quanto explorar, quanto desenvolver um tema. "Battlestar Galactica" soube fazê-lo.
Só gostava de saber porque não há nenhum canal a pegar nela para a passar no cabo. Será assim tão cara?
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