Ao segundo dia consecutivo de sol, os sorrisos multiplicaram-se pelas pessoas como fogo em palha seca.
Num quadro depressivo, sem boas notícias do campo político e económico, estando os meios de comunicação social ocupados a dar eco às campanhas do diz-que-disse/mentiu/ocultou/complexo-de-perseguição, poucos ou nenhuns motivos há para sorrir capazes de tamanha revolução como este.
Admitamos: precisamos do sol. Tudo pode correr mal, mas se nos deixarmos ficar na conversa à hora de almoço, de óculos escuros, a sentir o calor do sol, sentir-nos-emos muito melhor. Lidamos mal com dias cinzentos e chuvosos uns atrás dos outros.
Mas hoje sorrimos. E esperamos por mais. Porque ao fim de uma semana de sol já estaremos a combinar idas a praia, para passear ou jogar à bola, e a planear as férias de Verão que ficarão "logo ali".
Já agora, passar a Páscoa ao sol seria mesmo "porreiro, pá"!
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