Uma das coisas que se deve fazer ao ir a Istambul é subir o Bósforo e procurar entender a importância deste estreito que separa a Europa da Ásia. Enquanto navegamos naquelas águas calmas apercebemo-nos da intensidade do tráfego marítimo com dezenas de cargueiros acima e abaixo, do Mar de Marmara para o Mar Negro e volta.
(fotografia por Urso Polar)
O estreito tem uma largura muito semelhante à do Tejo na zona de Lisboa, pelo que diversas pontes ligam as duas margens. Ao passarmos por elas podemos reparar que o trânsito é constante e intenso, com muitos pesados transportando mercadorias de um lado para o outro.
A cidade de Istambul cresceu nas margens do Bósforo e estendeu-se por uma larga área assumindo uma dimensão extraordinária. Se pensarmos que há pouca construção em altura e que Istambul alberga 13 milhões de habitantes (sim, mais do que a população de Portugal) poderemos ter uma noção da área ocupada.
(fotografia por Urso Polar)
À medida que subimos o estreito a cidade acaba por se eclipsar e são comunidades mais pequenas que ocupam a geografia acessivel de toda a margem do Bósforo. Ficando para trás marcos como a mesquita de Mecidiye (na foto) e os palácios de Dolmabahçe e Çiragan, encontramos a imponente fortaleza da Europa, situada no ponto mais estreito do Bósforo, datada de 1452.
(fotografia por Urso Polar)
E depois progredimos ao longo de comunidades manifestamente mais pobres, piscatórias.
O circuito terminou em Anadolu Kavagi de onde se disfruta, do topo das ruínas do castelo genovês, fortaleza bizantina do Séc. XIV a confluência do Bósforo com o Mar Negro.
(fotografia por Urso Polar)
Depois do passeio a pé e do almoço, para o que temos três horas, inicia-se a viagem de regresso, com um sol mais agradável para as fotografias da praxe.