Já aqui disse que gosto muito do universo da BD relacionado com os super-heróis e por isso é com prazer que vejo as actuais adaptações para cinema as quais, com os efeitos especiais ao serviço da sétima arte, conseguem tornar-me num puto excitado como quando lia os livros com as suas legendas brasileiras.
Claro que algumas têm sido as decepções, se bem que, no universo da BD, sempre houve heróis mais interessantes que outros. Hulk, por exemplo, nunca me cativou por aí além. O monstro verde só tinha força bruta e a sua invencibilidade era por vezes perturbada por pormenores forçados. Tinha a piada de ser um "poder" que o cientista Bruce Banner não queria porque o não controlava, mas as histórias eram invariavelmente parecidas e não despertavam em mim particular predilecção.
Já no cinema, Ang Lee fez o primeiro Hulk apelando à sensibilidade e foram muitas as críticas. Não sendo extraordinário, também não me mereceu particular desagrado. E agora foi a vez de Edward Norton, um dos meus favoritos entre os actores actuais, dar corpo a Bruce Banner.
O elenco credibiliza todo o filme interpretando-o com segurança. Entre muitos ecrans verdes que terão, seguramente, sido usados, Liv Tyler, Tim Roth e William Hurt prestigiam o filme. A realização de Louis Leterrier cumpre a função, sem grandes aspirações. A história vai pegar em Hulk, cinco anos após a sua criação, relatada no primeiro filme, mas, à semelhança dos livros, nada trás de novo.
Conclusão: The Incredible Hulk é mais um filme que cumpre a passagem da BD para o cinema, sem nada de extraordinário, mas sem comprometer. Dentro do estilo, fica-se pela mediania, pela nota três. Vê-se bem. Muito particularmente em casa, quando sair em DVD.
2 comentários:
Mas o filme até é bom é mais um para fazer encher as salas de cinema este verão
~E esperemos que continue a haver espectadores nas salas.
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