No fim de semana, para matar o tempo, entrei no cinema para ver este filme que era o únicono Monumental que interessava. Fui mais arrastado que convencido, é certo.
Mas saí de lá encantado, pensando como poderia ter deixado passar este pitéu. Com o humor, o ritmo e a sensibilidade romana, esta longa-metragem vê-se de um fôlego e, quando acaba, estamos como os seus personagens... queremos mais um pouco.
A história é um achado. No feriado de 15 de Agosto (em Itália, como cá) a malta aproveita para dar uma escapada ao calor que abafa Roma. O personagem principal vive com a mãe, já velhota, e debate-se com dificuldades financeiras. Para as resolver acaba por acolher em casa mais gente de já longa idade que as famílias não podem ou não querem cuidar naquela altura. O resultado é uma pérola. Vejam este filme, que pela simplicidade e eficácia merece 5 estrelas.
Diria mais: estes romanos são loucos. Toc! Toc! Toc!
A meio da semana, e como estamos em pleno festival de cinema de Cannes, fui ver este conjunto de curtas metragens, filmado sob a égide da organização do festival. As regras eram estas: 3 minutos cada curta, com pelo menos uma cena passada num cinema.
Adivinhar o realizador, que a maioria das vezes só é identificado nos créditos finais da respectiva curta, é um jogo no qual entramos rapidamente. Sem espanto, as curtas que mais me agradaram foram feitas por alguns dos realizadores que mais prezo e que não esqueceram como se faz algo bom em tão pouco tempo.
A visão de tantos realizadores sobre o cinema, tantos pontos de vista tão diversos, cruzando o tempo do cinema tornam este filme uma obra de referência que, seguramente, quando chegar ao DVD terá lugar guardado nas prateleiras de muita gente.
Recomenda-se vivamente. E só leva quatro estrelas porque há umas curtas que desequilibram o resultado final.
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