17.11.09

Estou na Lua

Gostam de ficção científica? Daquela que é feita de uma boa ideia e que sobrevive sem efeitos especiais? Daquela que durante anos alimentou a "Twilight Zone"? Então, só podem gostar deste filme.
Se os cenários exteriores fazem lembrar o "Espaço 1999", os interiores o "Solaris" e o computador o "2001 - Odisseia no Espaço", isso não são acasos. São referências. Boas referências.
Um homem, um homem apenas, gere a base lunar responsável pela recolha da energia limpa que alimenta a Terra. A sua comissão de três anos está a chegar ao fim. Já evidencia sinais de desgaste, físico, psicológico, emocional. A relação com o planeta Terra faz-se através de mensagens gravadas, pois não há comunicações em tempo real. O discurso directo fica reservado aos diálogos com computador que existe apenas para o ajudar.
O que poderá acontecer?
Das mil e uma possibilidades Duncan Jones (que assina a realização e o argumento original) escolhe apenas uma. E com ela cria um belo filme no qual a estrela dominante é Sam Rockwel, que consegue sustentar um laço que nos vai unir ao personagem durante pouco mais de hora e meia.
A ver, com quatro estrelas seguras.

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