31.1.11
Daniel Weisser
27.1.11
À noite houve concerto
O concerto de ontem no CCB valeu cada cêntimo pago pelo bilhete. Sentado na segunda fila tive o prazer de ver em palco Joanna Newsom, espantosa cantora, incrível harpista e pianista, com uma sedutora presença e excelentes capacidades de comunicação para animar as transições entre interpretações.
A primeira parte do concerto ficou a cargo de um dos grandes trovadores dos nossos tempos. Alasdair Roberts (que já vira no Santiago Alquimista a abrir para Bill Callahan) apareceu por detrás da cortina e avançou para a boca do palco sem qualquer artifício. Só ele, a sua guitarra, dois microfones e um monitor de munição. Quase encostado à cortina que permaneceu fechada, Alasdair presenteou-nos com as suas mais recentes criações, baladas escocesas plenas de melodia, musicalidade, capazes de nos fazer sentir o frio e o verde, a chuva e as rochas da Escócia onde vive.26.1.11
Toma lá... dá cá
21.1.11
A Estalada
17.1.11
As virtudes do método
Algures pelos onze anos de idade queria ir para o judo, mas os meus pais acharam que era melhor fazer ginástica, já que ficava mais perto de casa. Detestei a escolha e sempre lamentei não ter praticado aquela arte marcial.
Em Maio de 2009 vi anunciada a modalidade “kenjutsu”. Ao espreitar para uma aula e ver que a idade dos praticantes não contrastava com os meus 37 anos de então, não hesitei.
O Mestre acolheu o meu entusiasmo e de imediato desafiou-me para as aulas de tai-chi que tinham, e têm, o assustador horário das 07h15m (da manhã, claro). Não querendo desiludir fui experimentar, com algum cepticismo, e bastou a primeira aula para desmistificar todas as ideias pré-concebidas, e largamente erradas, que tinha da modalidade.
Considerando que o Urso tem alguns problemas de coluna, naquela altura chegara a um ponto em que, com frequência, sentia dores, desconforto, limitações funcionais, sintomas que o exercício que fazia no ginásio ou na piscina, ainda que moderado, não lograva minorar. Ora, cedo me apercebi que o tai-chi era exactamente aquilo de que precisava.
Estou a caminho dos dois anos de prática do método jisei. Pratico tai-chi, kenjutsu e ainda budo. Tenho hoje uma disponibilidade, mobilidade, força que estava longe de pensar que conseguiria ter. As dores nas costas são cada vez mais uma memória. Quem me conhece há anos repara e comenta que estou mais direito, que me mexo de forma mais ligeira.
Devo-o ao método e ao trabalho seguido nestas aulas.
Quando por alguma razão falto a várias aulas seguidas, de imediato o meu corpo avisa que preciso mimá-lo com algum trabalho de qualidade. Felizmente, qualquer espaço, mesmo em casa, permite que nalguns minutos consiga realizar exercícios básicos do método, afinando a máquina e dando-lhe a energia necessária para, com eficácia, enfrentar as exigências do dia-a-dia.
Devo ainda recordar que, em estágio, por duas vezes estive perante o Mestre Kenji Tokitsu, bebendo na fonte os frutos do meticuloso trabalho que vem desenvolvendo há uma vida. E isso é uma experiência inolvidável.
12.1.11
Frio?
Então, porque raio continuo a ver gente vestida como se estivéssemos sob uma onda de frio polar?
9.1.11
Domingo
