O dia começou envolto num espesso nevoeiro e cresceu para um cinzento brilhante, agora que as nuvens já deixam passar alguma luz, filtrada é certo, mas ainda assim reconfortante.
O Ano começou envolto em presságios de calamidades, augúrios de tragédia. Espero ver, aos poucos, luz a furar as trevas e a definir as sombras, para que saibamos com o que contar.
Por ora, podemos contar com os maravilhosos exemplos de civismo que são os meu vizinhos das Avenidas Novas. Incapazes de manter em suas casas os sacos do lixo (sabem, se os fecharem bem, podem guardá-los por uns dias) abandonam-nos na rua junto às árvores e, como se aí fosse o seu sítio natural, encostados aos vidrões.
Pelas ruas vejo um panorama digno de terceiro mundo, só porque os funcionários da CML também tiveram direito a gozar o feriado, a viver o Ano Novo como todos os demais, e esta gente "fina" que por aqui anda não consegue respeitar os outros cidadãos.
Cá para mim, gajo apanhado a deixar o lixo na rua desta maneira era enfiado num camião de recolha e ficava lá durante 24 horas. A ver se servia de exemplo.
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