Não me ouviram dizer mal das alterações à Rotunda do Marquês de Pombal. Algum cepticismo, sim, quando não percebia como iam pôr duas rotundas naquele espaço. Quando percebi que se tratava da abertura do anel exterior, logo compreendi os ganhos na circulação, a redução dos cruzamentos entre viaturas, a maior previsibilidade do trânsito. E fiquei à espera.
Como estarão agora os arautos da desgraça, ACP à cabeça, quando se diariamente se vê um trânsito mais racional, mais fluido, diferente?
Há que assumir o objectivo de redução de automóveis na cidade, em particular na Baixa. E por isso a Avenida tem menos espaço para circular. O que faz sentido: agora a Avenida tem a mesma largura que as ruas que, a partir do Rossio, têm que escoar o trânsito que vem de cima. Não há afunilamento lá em baixo. Pelo menos, ontem, ao contrário de outros dias, não havia nenhum constrangimento e, rapidamente se chegava ao Campo das Cebolas partindo do Marquês.
Eu continuo a acreditar que esta solução, com as necessárias correcções que a experiência venha a ensinar, poderá ser gratificante para o trânsito lisboeta. Apenas será preciso calma para os primeiros dias, e paciência para interiorizar o funcionamento do trânsito. Ler o folheto ajuda. Olhar para a sinalização, também.
Espero agora por mais vida na avenida.
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