Depois de ontem, tendo ouvido o P.M. falar com um tom entre o teimoso eo amuado, tenho poucas dúvidas de que, mais tarde ou mais cedo, iremos ter eleições.
Tal como estão as coisas, tão baixo que é o nível de confiança em qualquer dos partidos ou políticos da praça, seguramente os votos serão então repartidos entre os cinco partidos do costume (ok, seis se autonomizarem o PEV), sem vencedores ou
maiorias.
Habituados que estão a discursos radicais, nos quais sem qualquer pinga de responsabilidade um consenso é os
outros aderirem à ideia que cada qual quer impôr, ficaremos reféns de um sistema
político que nos dará um resultado à italiana.
Mas não temos um presidente à
italiana que resolva a crise, nem um povo à italiana.
Ou à belga, povo que durante
quase dois anos sobreviveu sem governo.
Porém, está aí o
sol, o calor, e a malta quer é encher as praias, passar uma hora na fila à
saída da Fonte da Telha, evitar os arrastões, beber umas cervejas e esperar que a época da bola
recomece enquanto se lêem mais umas desgraças alheias na capa do Correio da
Manhã e se pensa "Está tudo louco. Ainda bem que não sou eu."
Como diz o Sérgio
Godinho... "Cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas". Já
Jorge Palma adiantava "Ai, Portugal, Portugal, do que é que estás à
espera? Tens um pé numa galera, e outro no fundo do mar".
1 comentário:
eleições... acho que só depois de Junho de 2014 excepto se antes disso existir uma conjuntura favorável ao CDS-PP (relembro: o partido que manda no país com apenas 11% dos votos...).
Enviar um comentário