Ontem foi a vez de Anthony Braxton Falling River Music Quartet no Jazz em Agosto. Uma apresentação conceptual, com uma hora contínua de interpretação num universo que me surpreendeu pela densidade e dificuldade de escuta.
Sou mais virado para as harmonias, e esta história do free jazz e da composição livre pelas quais o músico agora afina não entram muito bem no meu espírito.
Não é que não tenha gostado, pois a espaços havia detalhes que me surpreendiam e captavam a atenção mas, no geral, o concerto de ontem esteve muito longe das minhas preferências. Pode ser incapacidade pessoal para este tipo de música. Pode ser apenas uma questão de gosto, o certo é que, ontem, a hora de concerto sem qualquer margem para encores, deixou-me insatisfeito.
Além do mais, da sinopse com a qual a Gulbenkian anunciou o concerto, e com aquilo que vi/ouvi na net do artista, estava alinhado por outro diapasão. Ao que parece, com o correr dos anos, Antonhy Braxton passou a achar que o jazz é coisa muito do século XX e ultrapassada, passando a trilhar um caminho que se afasta da minha onda.
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