Estão a imaginar um site assim em Portugal, para dar a conhecer o que foi feito, por exemplo, no caso Camarate?
Ou para esclarece um inquérito judicial?
Acham que os Jornalistas divulgariam o que estivesse editado no site, ou só escreveriam reivindicando e "adivinhando" os depoimentos e declarações omitidas?
Quantos artigos da Constituição seriam violados por um site assim?
http://www.the-hutton-inquiry.org.uk/content/rulings.htm
Quando conseguiremos viver a vida sem ser apenas com base em acontecimentos, eventos, "fait-divers", num estilo de parada-resposta de consumo rápido, "chiclete, mastiga, chiclete, deita fora, sem demora", diz o que quiseres hoje que amanhã ninguém se lembra, sejas tu político, empresário, magistrado, jornalista, treinador ou dirigente, sindicalista ou trabalhador.
A desresponsabilização surge da massificação de eventos, que cilindra a memória colectiva ao ponto de, quando alguém se lembra de invocar o passado ninguém lhe ligar, e ignorar o contra-senso que são aqueles que dizem hoje "preto" e amanhã "branco", sem sequer ser preciso explicar porque mudaram de posição.
Não defendo a imutabilidade. Apenas a coerência.
E, depois de ter escrito muito e concretizado pouco, vou sair, porque, para variar, quero ir para casa com os óculos de sol postos, sinal que, de vez em quando, não vou de noite, mas sim sob a luz da vida.
Que sei eu disto? Certamente nada.
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