Sem dúvida que gosto muito de banda desenhada, e que o universo dos super-heróis ocupou muitas horas da minha vida em criança e adolescente (hoje, cada vez menos, o que não deixa de ser natural). E nos meus heróis favoritos contavam-se o Homem-Aranha, o Batman, o Demolidor. Entre todos, o Homem-de-Ferro era apenas um dos que por vezes aparecia nas histórias que conseguia agarrar, a maioria das vezes por empréstimo, razão pela qual nunca estive muito por dentro do seu universo.
Este filme, agora em exibição, vem colmatar tudo isso, explicando a génese do Iron Man, e a sua forma de agir, as suas forças e fraquezas. Mas pouco mais que isso. Ao contrário de Batman, que com o novo fôlego alcançado com a entrada em cena de Christian Bale e Christopher Nolan se veio expôr em toda a sua densidade, esta obra cinematográfica limita-se a explorar (e bem) todo o potencial do CGI para dar vida ao monstro metálico.
Iron Man é apenas mais um filme de super-heróis, com efeitos especiais muito bem conseguidos, mas sem ter, sequer, a incerteza de uns X-Men no tocante ao desenrolar da acção. À medida que a acção desfila em frente dos nossos olhos adivinhamos sem esforço o que se seguirá, apenas ficando por descobrir os efeitos especiais que irão dar corpo à cena seguinte.
Por comparação, poderei dizer que é bem melhor que os filmes do Quarteto Fantástico (inenarráveis na sua infantilidade), mas não chega ao nível dos já citados filmes dos X-Men. Uma nota 3, para assegurar que se passa bem o tempo.
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