O último livro de Saramago lê-se de um fôlego. Nunca a sua escrita me pareceu tão leve. Talvez porque escrita contra o tempo, numa altura em que lutava pela vida, a história transporta um peso de inevitabilidade descrita com ligeireza.
Não é, de longe, um dos melhores livros do autor. É, provavelmente, o mais acessível, porque tem as personagens menos densas que já escreveu, e não guarda mistérios.
Recomenda-se.
1 comentário:
Também o li de um fôlego. Acho que falta dizer que é, de longe, o mais divertido. Nas várias situações hilariantes descritas, ri-me com vontade sozinho em casa, no metro, na via pública quando estava à espera de alguém... afinal dei por mim a rir de mim próprio. De comparável, dele, só o Todos os Nomes.
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