1.3.09

Londres, 7 anos depois

O meu regresso a Londres, sete anos depois, foi uma oportunidade para conhecer uma cidade diferente. Diferente da corrida que então fiz para ver a maioria das atracções turísticas, pois desta feita visitei apenas dois museus: regressei à Tate Modern e conheci a Saatchi Gallery.

Assim, esta escapadinha à velha Londres levou-me às ruas de comércio, cheias de gente num fim de semana de sol que fazia esquecer as dificuldades do nevão de três semanas antes para descobrir quão viva está a cidade. E isso logo me pôs a fazer comparações com a nossa Lisboa.

Por cá a cidade “fecha” às sete da tarde (veja-se a Baixa, fantasma a partir de então) e mostra-se esquecida ao domingo, com todo o comércio encerrado e apenas ruas vazias para percorrer. Lá, ao sábado as lojas estendem o horário até às 10 da noite. Ao domingo, abrem durante a tarde. E as pessoas vêm para a rua, percorrem os passeios passeando a pé, entrando nos cafés, enchendo as esplanadas, invadindo os jardins. Deslocam-se de metro, cheio como em hora de ponta de um dia útil, porque o centro tem a circulação automóvel limitada. Por cá, sai-se de carro para o centro comercial ou para a tradicional “volta dos tristes” enfrentando filas de trânsito na ânsia de ir à mesma praia nem que seja para beber uma imperial ou comer um gelado.

Redescobri, pois, uma cidade de Londres cheia de vida, renovando o desejo de lá voltar, nem que seja em escapadinhas destas, com direito a ir ao teatro e tudo. Até porque a libra está cada vez mais próxima do euro, e as compras são interessantes.

Falarei disso num próximo post.



2 comentários:

A Tendinha disse...

Ena tanta gente! Pelos vistos gostaste, também tenho que fazer uma paragenzita em Londres, nunca lá fui...

marisa m disse...

I hate you!