Sexta-feira, fim de tarde, sair do trabalho e entrar numa sala de cinema para esquecer o dia-a-dia. Nada melhor que um filme com fantasia, acção, emoção. Tudo isso se encontra em "Batman begins", de Christopher Nolan
Se Tim Burton transpusera para o grande ecran a fantasia de Batman tal como o lia nos anos 80, este filme dá corpo ao Batman negro que as revistas editaram a partir dos finais dos anos 90, princípios deste milénio.
Gotham City vai para além dos cenários imponentes. Apesar de luminosa, solarenga até, é uma cidade mais negra que alguma vez fora no passado. Porque a violência vai para além do que víramos anteriormente. A violência respira-se e transpira-se. É incómoda. Está por todo o lado. Está dentro de nós. Associada ao medo.
Christian Bale é, sem dúvida, uma escolha em grande para dar corpo a este Bruce Wayne atormentado e em aprendizagem. A este Batman em formação. É um verdadeiro personagem de BD. Da BD gráfica que substituiu o mundo encantado dos super-heróis assépticos.
Quem se lembra deste actor no inesquecível "Império do Sol" de Spielberg? Quem esqueceu o "American Psico?"
Depois dos fiascos que levaram à tela ridículos Batman personificados por George Clooney e Val Kilmer, ficou gravada na mente a imagem do novo defensor de Gotham City.
Chama-se Batman, o homem morcego. A sua silhueta está por aí.
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Sábado à noite, depois de um dia quente e abafado, o ar condicionado da sala de cinema convidava a personagens mais coloridos e frios.
A frieza destes pinguins no filme "Madagascar" é deliciosa. A interacção destes quatro
é vibrante. Mais uma vez temos um filme da Dreamworks que está cheio de referências que só os adultos apanham, e com um refinado humor que nos faz sair da sala abanando ao som das músicas do genérico final (ver até ao fim, está bem, oh apressados?).
Visto que foi na versão original fiquei com vontade de espreitar a versão dobrada em português, para ver como os Gato Fedorento deram voz aos pinguins psicopatas ou Bruno Nogueira animou a girafa hipocondríaca.
Agora, a próxima paragem tem mesmo que ser o Sin City. Ai tem, tem.
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