3.1.10

A três dimensões

O primeiro filme do ano foi a loucura a três dimensões levada a cabo por James Cameron. Com os desconfortáveis óculos 3D colocados por cima dos meus óculos graduados, no início precisei de uns momentos para me adaptar à "leitura" da imagem que na tela ganhava profundidade. Às vezes baralhava-me e torcia os olhos até novamente ver os diversos planos que eram exibidos.
Conclusão? A tecnologia está a atingir um nível de qualidade surpreendente e realizar uma obra tendo em conta esta profundidade de planos não deve ser nada fácil. Mas Cameron consegue encantar ao longo das duas horas e meia de filme, graças aos efeitos especiais com os quais criou um novo mundo, Pandora, e nos colocou lá no meio. É uma experiência a não perder.
Quanto ao filme, à história, às interpretações... sou sincero: se não fossem as 3D era de uma mediania confrangedora. Consegue antecipar-se todo o fio da narrativa, todas as soluções e adivinhar o fim. As personagens são esteriótipos vistos e revistos em muitos outros títulos e géneros.
Mas nenhum antes esteve assim, quase no meio dos espectadores.
A versão 3D, para mim, é de ver, quanto mais não seja para não perder um marco da filmografia. A versão comum, é seguramente dispensável, até que se veja num domingo qualquer quando no sofá ligarmos a televisão.

Quanto ao resto, um bom ano de 2010. Que seja melhor que o findo 2009 e seja pleno de bons momentos para viver e mais tarde recordar.

1 comentário:

João Pinto Costa disse...

Ouvia ontem queixas de um colega meu por causa dos problemas dos óculos sobre os óculos ao ver os filmes em 3d.
Já solucionavam isso!!!