Desde Sábado que sou, realmente, lisboeta. Passei a viver na capital. Saí do "subúrbio" (não sei se as aspas são correctas; o Murtal, Parede, é um subúrbio).
Hoje experienciei a ida para o trabalho caminhando até à estação de Metro e vogando pelos subterrâneos até ao destino. Vinte minutos, passando pela calma de um dos melhores jardins de Lisboa, onde gente praticava tai-chi às oito da manhã.
A casa ainda está um caos, apesar de um fim-de-semana de trabalho. Acumula-se desarrumação. Pequenas coisas têm que ser acabadas, afinadas e também reparadas. Aos poucos a mudança chega ao fim.
Em 1998, ainda com 26 anos, mudei-me pela primeira vez, ao sair de casa dos pais. Foi um passo de gigante, mas, como não fui para longe, a mudança não foi assim tão evidente. Foi mais relevante pela conquista do espaço, da autonomia. Agora, a dois, há mesmo uma ruptura, uma clara alteração de residência, de espaço, de vida.
Esperemos não me enganar no regresso a casa e apontar para o comboio com destino à parede. :o)
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