2.5.07

Berlim VI - Defuntos

Por terras de Berlim, estive junto às campas destes senhores (se abrirem as fotografias, ampliando-as, conseguem ler as pedras tumulares)

(Campa de Brecht - e mulher - fotografia de Urso Polar)


(Campa de Hegel - fotografia de Urso Polar)



E no museu judaico, incrível edifício (se bem que a exposição não me tenha dito nada), encontra-se uma instalação em memória às vítimas do Holocausto



(fotografias de Urso Polar)



Num pequeno pátio interior, estendem-se centenas, se não milhares, destas caras recortadas em ferro forjado, sobre as quais podemos caminhar. Ao fazê-lo, o barulho do metal é arrepiante e ecoa nas paredes nuas. Olhando para os pés, sentimo-nos num mar de cabeças agonizantes.

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei dos túmulos.
Assustaram-me as máscaras de metal. Talvez esse ranger contrastasse com o silêncio que visitei em Auschwitz. Ou talvez não haja diferença entre o ranger e o silêncio nos dois casos. Mas percebo esse arrepio fininho que te deve ter percorrido.

Urso Polar disse...

Creio que é mesmo essa a ideia. Também gostaria de ir a Auschwitz, não por curiosidade mórbida, mas por desejo de estar no palco de uma das maiores atrocidades do sec. XX.

A Tendinha disse...

Também me arrepiei só com a tua descrição...