Ontem a notícia era a das seringas nas prisões. Repito o que aqui já disse um dia: esta medida é a maior declaração de incompetência e o assumir da incapacidade de combater o tráfico de estupefacientes.
Se num meio prisonal, controlado, em que o que entra é necessariamente verificado, tal como as pessoas escolhidas para ali trabalhar, e que os presos estão limitados na sua liberdade e sujeitos a uma autoridade mais rígida que a do cidadão comum, livre, se, dizia, nestas condições, não se consegue impedir a circulação de droga e o seu consumo, nomeadamente injectado (?), então nunca poderá o fenómeno do tráfico ser eficazmente combatido no resto do país.
É engraçado que, em séries de televisão norte-americanas que decorrem em prisões, como o OZ, por exemplo, são retratadas situações de consumo de droga, mas sempre fumada e inalada. Porque será?
Não conseguem as instâncias prisionais impedir as seringas nas prisões portuguesas?
Pelos vistos não. E agora até as vão pôr lá dentro...
3 comentários:
como dizia um senhor do povo no outro dia da tv, a propósito de um assunto controverso na sua freguesia: este assunto é uma faca de dois legumes!
Célebre frase do mui ilustre treinador Jaime Pacheco.
Mas hoje já ouvi doutas alegações a dizer que, uma vez que não se consegue erradicar a droga das prisões, o melhor é não prender o indivíduo, porque lá dentro não conseguirão tratá-lo.
o jaime pacheco também disse isso? Chiça... isto tá mau!
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