O dia acordou com o atentado às figuras de Estado em Timor-Leste. Fracassado relativamente ao primeiro-ministro Xanana Gusmão, mais duvidoso quanto ao presidente Ramos Horta, este a merecer especiais cuidados médicos.
Uma Nação que tanto passou sob o jugo indonésio, almejando a independência, vem sucessivamente ameaçando desperdiçar as conquistas que a fizeram nascer aos olhos da comunidade internacional. Num país tão pequeno, com população reduzida em número, é facil um pequeno grupo ser arregimentado e pôr em causa a existência do país, perturbar o funcionamento das suas instituições, criar a anarquia que abrirá as portas à entrada de outros senhores, outros poderes, que com mão de ferro e desculpando-se na instabilidade existente, venham subjugar de novo a população timorense.
Uma coisa é certa: só acontecem coisas destas porque por trás está gente ávida de poder ou de dinheiro, ou de poder e de dinheiro porque hoje em dia dinheiro ainda dá poder e o poder dá muito dinheiro.
E tudo o mais são bonitas utupias idílicas nas quais os Homens agem contra a sua natureza, esquecendo-se de qunato gostam de ser mais que os outros. E entre a gente vil sempre passeará a gente subjugada, ou sofredora, ou indiferente, boa ou simplesmente sobrevivente. E os vilões mostrar-se-ão, à luz da sua escala, pelas acções que promovem. Sejam elas matar um presidente ou roubar um saco de berlindes ao colega da escola.
Hoje vejo o Mundo através de óculos muito escuros. Há dias assim.
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