Match Point é, sem dúvida, um excelente filme. Cheio de energia, com um domínio magistral das respectivas doses de comédia, drama, acção, suspense.
Sou o suspeito do costume, porque nenhum dos filmes de Woody Allen me desiludiu até ao momento. Mas, naturalmente, há filmes que me satisfazem mais que outros. E este é, sem dúvida, um filme que me encheu as medidas.
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Scarlett Johansson é uma mulher linda, sensual, capaz de perturbar pela imagem, pelo som. Talvez por isso a crítica generalizada se centre no seu desempenho. Sem dúvida que é muito interessante olhá-la, e não questiono a sua qualidade como actriz, nem a mais-valia que traz ao filme. Mas o desempenho de Johnathan Rhys Meyers é magistral. Desde o princípio do filme que desperta emoções e faz-nos desejar que isto ou aquilo aconteça ao seu personagem.
Nada conto da história, para além de revelar que se centra no conflito de um personagem entre o amor, a paixão, a ambição, a estabilidade e o sucesso. Até aconselho evitarem certas críticas pois alguns dos senhores críticos de serviço são desbocados e contam mais do que aquilo que devem, podendo retirar ao espectador o encanto de descobrir na tela este último filme de Allen.
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Ter vindo para a Europa filmar em nada alterou a qualidade do realizador. Esperam-se mais filmes. Um por ano, como de costume. Para ver, e rever.
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