Na Madeira existe um jornal diário com tiragem de 10.000 exemplares, cujo capital é detido a 100% pelo Governo Regional. Já aqui se vê como está em causa a democracia, quando um orgão de governo tem o seu próprio meio de comunicação social.
Porém, Alberto João Jardim não estava satisfeito com esse controlo (que até já vai para além do que aconteceu com Berlusconi, porque aí era ele o dono dos meios de comunicação social, e não o governo italiano). Por isso, a partir de Janeiro, o Diário da Madeira passa a jornal de distribuição gratuita, e vê a tiragem aumentada para 15.000 exemplares. Tudo à custa do erário público.
Depois pede mais dinheiro do "Governo colonialista do Continente".
Assim se vê a Democracia na Madeira.
E Madeira, não esqueçamos, é Portugal.
4 comentários:
Epá... fui à madeira no ano passado. 10 anos depois da última vez. O que é certo é que o tipo desenvolveu aquilo BRUTALMEÑTE. Só em túneis e pontes e pontes e tuneis, foram milhoes e milhoes de euros (agora endividados, ´tá claro). Mas o que é certo é que mesmo com aquela ditadura, aquilo evoluiu e muito. Eu lemrbo-me de há 10 anos ver muita, muita pobreza extrema, sobretudo no noroeste da ilha. E o ano passado estava bem diferente.
O desbocado da Madeira pode ter o rei na barriga, mas em terra de cegos quem tem olho é rei...
Neste caso, imperador, ditador, arruaceiro... e por favor, não confundas evolução com estradas e túneis e pontes. Porque em corrupção constroi-se muito e não é por isso que se satisfazem os interesses de uma população.
Mas o pessoal do continente continua a "alimentar" o ditador!! Só não sei porquê? Provavelmente as luvas nadam bem e chegam cá em forma a quem distribui o dinheiro!!
Normalmente as pessoas só fazem aquilo que as outras deixam…!
Também me parece que não será medo do "papão". Se calhar tens razão, Miguel.
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