Dia 26 e Lisboa está a meio-gás. As crianças estão de férias, os pais metem dias para ficar com elas, arrumam-se as tralhas desarrumadas nestes últimos dias, deitam-se fora toneladas de papel fantasia rasgado. Gozam-se prendas recebidas, arrumam-se outras e esquecem-se algumas das "lembranças" que mais não fazem que ocupar espaço. Já não se vêem crianças na rua a brincar com os novos brinquedos, exibindo-os e comparando-os com os dos amigos porque já não se vêem crianças a brincar nas ruas. A maior parte goza as ofertas vendo-as ou jogando-as num televisor, numa actividade privada e sem contacto humano.
Hoje é um dia de corrupio na FNAC. Se passarem por lá verão inúmera gente a trocar prendas por outras coisas (ai os talões de oferta) e outros dando uso aos cheques-oferta com que foram brindados.
O Pai Natal não trouxe nada da lista do Urso Polar. Porque será?
Mas trouxe algumas coisinhas muito agradáveis. Entre outras destaco estas três
Rapidamente toda a gente só pensa no Ano Novo. Onde ir, com quem ir, o que fazer, vestir, como evitar parecer um desgraçado porque não há planos antecipados, porque não se quer ir para confusões, porque há quem prefira ficar em casa a ir para o meio de desconhecidos, porque é ilógico achar que a entrada de um novo ano é um marco sem sentido.
2 comentários:
"como evitar parecer um desgraçado porque não há planos antecipados"... ora aqui está um bom título para um post :)
Espero que este tenha sido o último ano em que a passagem é feita à pressa porque no dia seguinte tenho que me levantar cedo para ir queimar pestanas...
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