16.12.11
Nem tudo está bem neste Natal
Pai Natal de 2011
Por favor, não me chateiem!
11.9.11
É outra vez 11 de Setembro
8.8.11
Diferentes Américas
Repito: este é um filme para ver e rever.
25.7.11
Hanna
18.7.11
15.7.11
11.7.11
Conforto
5.7.11
1.7.11
Mais vale dormir
29.6.11
Trabalhinho
27.6.11
26.6.11
Não fujas bandido
20.6.11
Sejamos optimistas
18.6.11
Nova etapa
14.6.11
Cinema em dia
6.6.11
E agora?
3.6.11
Sangue...
1.6.11
Ai, ai-ai, ai-ai...
27.5.11
A pedido de várias famílias
Let England Shake
23.5.11
CCBeat
A segunda parte foi um monumental erro de casting, apesar de ser o concerto que mais gente chamou ao Grande Auditório do CCB. Áurea, que na rádio passa duas músicas que soam muito bem, é um hamburguer plastificado, sem qualquer chama. A banda é um conjunto de "contratados", não se sentindo a mínima empatia em palco. Tudo parece coreografado (apesar de mal interpretado) para parecer grandioso. Mas a música não liga, a imagem assusta, as falhas de afinação arrepiam, e mesmo os sorrisos, os saltos, os gritinhos da cantora são tudo menos espontâneos.
Ao fim de quatro músicas estava de saída. O ruído estava a estragar a experiência prévia da guitarrista virtuosa.
Sábado foi uma noite a abrir. Plateia cheia de "miúdos" - falo de universitários, o que já mostra como estou a ficar velho :o) - que às primeiras notas levantaram os rabos das cadeiras obrigando quem queria ver os concertos a ficar de pé. Saudável prática numa sala formal como o Grande Auditório que, assim, se transformou em vibrante alegria.
Os Diabo na Cruz mostraram a sua energia vinda da rodagem das festas académicas e do circuito nacional de concertos locais. O seu estilo "heavy vira" está encorpado por rigor técnico e criatividade musical, num registo de espontaneidade em palco e alegre empatia entre os artistas. É praticamente impossível ficar quieto a ouvi-los, tal a energia que nos transmitem.
Foi com chave de ouro que o festival terminou. Linda Martini são esmagadores, estão em palco perfeitamente à vontade, entregando um desempenho a 110%. Do lado de cá, pulamos, abanamos, e entregamo-nos ao headbanging enquanto as guitarras são puxadas ao extremo por um baixo vibrante uma bateria incansável. Mesmo no fim, um apelo da banda levou para o palco muitos e muitos dos que assistiam, permitindo assim fechar as hostilidades com uma pacífica invasão de palco que deixou muita gente contar uma nova história nas conversas dos dias seguintes.
Espero, sinceramente, que voltem a repetir-se iniciativas semelhantes. Muito bom!
24.4.11
27.3.11
Adeus, Knut!
Uma zebra é branca com riscas preta, ou preta com riscas brancas?
18.3.11
16.3.11
Dúvida explosiva
26 de Abril de 1986 – Chernobyl, União Soviética. Um reactor da central nuclear de Chernobyl explodiu, entrou em fusão descontrolada e libertou uma imensa nuvem radioativa contaminando 5 milhões de hectares. O evento ocorreu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A instabilidade do reactor foi provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação, tanto mais que a sua construção estava ainda incompleta. Em Chernobyl foi libertada 400 vezes mais radiação do que aquando da detonação da bomba atómica de Hiroshima.
11 de Março de 2011 - Fukushima, Japão. Na sequência de um terremoto com a intensidade 9,0 na escala aberta de Richter, e de um violento tsunami, os sistemas eléctricos da central desligam-se, falhando as bombas do sistema de refrigeração. Após várias explosões, as autoridades confirmam que, pelo menos, um dos reactores entrou em fusão descontrolada e ocorreu a quebra do contentor de segurança. Quatro dos seis reactores enfrentam problemas graves. Há libertação de radioactividade em quantidade ainda por determinar. O cenário é preocupante.
Sempre que as coisas correm mal numa central nuclear, vemos os Homens a reagir de forma praticamente impotente, dominados por um fenómeno que não conseguem controlar. Se em 1979 a "culpa" foi do facilitismo derivado dos cortes orçamentais; se em 1986 a "culpa" foi da teimosa arrogância soviética, da falta de qualidade do material e do inevitável erro humano; em 2011 estamos perante um caso no qual se julga estar numa central nuclar exemplar, seja pelo rigor nipónico, seja pela ideia (que pode ser falsa) de que no Japão está tudo bem pensado e preparado.
São exemplos destes que fazem pensar se a opção nuclear compensa quando ponderada a vertente risco vs. proveito.
14.3.11
8.3.11
Gary Moore
:-(
7.3.11
Indomável
1.3.11
Nem sempre
28.2.11
Os vencedores de 2011
Melhor Filme - “The King's Speech” Iain Canning, Emile Sherman and Gareth Unwin, Producers
Melhor realizador - “The King's Speech” Tom Hooper
Actriz principal - Natalie Portman “Black Swan”
Actor principal - Colin Firth “The King's Speech”
Actriz secundária - Melissa Leo “The Fighter”
Actor secundário - Christian Bale “The Fighter”
Melhor argumento adaptado - “The Social Network” de Aaron Sorkin
Melhor argumento original - “The King's Speech” de David Seidler
Melhor filme estrangeiro - “In a Better World” Denmark
Melhor filme de animação - “Toy Story 3” Lee Unkrich
Direcção artística - “Alice in Wonderland”- Robert Stromberg; Karen O'Hara
Melhor documentário - “Inside Job” Charles Ferguson eAudrey Marrs
Melhor curta animada - “The Lost Thing” Shaun Tan e Andrew Ruhemann
Melhor curta - “God of Love” Luke Matheny
Melhor banda sonora original - “The Social Network” Trent Reznor e Atticus Ross
Melhor Música original - “We Belong Together” de “Toy Story 3" música e letra de Randy Newman
Cinematografia - “Inception” Wally Pfister
Guarda-roupa - “Alice in Wonderland” Colleen Atwood
Edição - “The Social Network” Angus Wall e Kirk Baxter
Caracterização - “The Wolfman” Rick Baker e Dave Elsey
Edição (som) - “Inception” Richard King
Mistura (som) - “Inception” Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick
Efeitos Especiais - “Inception” Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley e Peter Bebb
24.2.11
Faça-se luz
22.2.11
20.2.11
Dias úteis?
16.2.11
Sugestão
14.2.11
Fabulástico
12.2.11
Diferença
5.2.11
Corações de Atum
2.2.11
Praga
1.2.11
31.1.11
Daniel Weisser
27.1.11
À noite houve concerto
26.1.11
Toma lá... dá cá
21.1.11
A Estalada
17.1.11
As virtudes do método
Algures pelos onze anos de idade queria ir para o judo, mas os meus pais acharam que era melhor fazer ginástica, já que ficava mais perto de casa. Detestei a escolha e sempre lamentei não ter praticado aquela arte marcial.
Em Maio de 2009 vi anunciada a modalidade “kenjutsu”. Ao espreitar para uma aula e ver que a idade dos praticantes não contrastava com os meus 37 anos de então, não hesitei.
O Mestre acolheu o meu entusiasmo e de imediato desafiou-me para as aulas de tai-chi que tinham, e têm, o assustador horário das 07h15m (da manhã, claro). Não querendo desiludir fui experimentar, com algum cepticismo, e bastou a primeira aula para desmistificar todas as ideias pré-concebidas, e largamente erradas, que tinha da modalidade.
Considerando que o Urso tem alguns problemas de coluna, naquela altura chegara a um ponto em que, com frequência, sentia dores, desconforto, limitações funcionais, sintomas que o exercício que fazia no ginásio ou na piscina, ainda que moderado, não lograva minorar. Ora, cedo me apercebi que o tai-chi era exactamente aquilo de que precisava.
Estou a caminho dos dois anos de prática do método jisei. Pratico tai-chi, kenjutsu e ainda budo. Tenho hoje uma disponibilidade, mobilidade, força que estava longe de pensar que conseguiria ter. As dores nas costas são cada vez mais uma memória. Quem me conhece há anos repara e comenta que estou mais direito, que me mexo de forma mais ligeira.
Devo-o ao método e ao trabalho seguido nestas aulas.
Quando por alguma razão falto a várias aulas seguidas, de imediato o meu corpo avisa que preciso mimá-lo com algum trabalho de qualidade. Felizmente, qualquer espaço, mesmo em casa, permite que nalguns minutos consiga realizar exercícios básicos do método, afinando a máquina e dando-lhe a energia necessária para, com eficácia, enfrentar as exigências do dia-a-dia.
Devo ainda recordar que, em estágio, por duas vezes estive perante o Mestre Kenji Tokitsu, bebendo na fonte os frutos do meticuloso trabalho que vem desenvolvendo há uma vida. E isso é uma experiência inolvidável.
12.1.11
Frio?
Então, porque raio continuo a ver gente vestida como se estivéssemos sob uma onda de frio polar?