Todos os dias acordo com o noticiário da TSF. Todos os dias acordo com a notícia de mais um ataque, de mais um rude golpe à maioria da popullação portuguesa, a classe média, o trabalhador por conta de outrem, o cidadão comum comum que deveria estar na base do Estado como objectivo do Governo, ou seja, como destinatário das conquistas desse mesmo Estado.
Mas, o actual governo faz exactamente o contrário. E sem qualquer moral ou vergonha.
Estamos em crise, anunciam. Aceito e estou disposto a ajudar.
Mas não a ser castigado, punido, que é o que o actual Governo do PS está a fazer.
Acabam mais subsistemas de segurança social; aumentam a idade da reforma; taxam com IRS (!!!) as pensões de reforma como se ordenados fossem, financiando-se com o dinheiro que, enquanto Estado, asseguraram àqueles que trabalharam uma vida e o único pecado foi o de receberem mais que o mísero salário mínimo; acabam com as pré-reformas no sector privado, defraudando aqueles que têm aceite acordos de rescisão para sustentar políticas de redução de pessoal nas empresas privadas...
Simultaneamente, questionam, e recuam, nas medidas de redução dos privilégios dos titulares de cargos políticos (o actual ministro das Finanças, por ter sido vice-governador do Banco de Portugal durante 6 (!?) anos tem direito a uma escandalosa pensão de € 8.000,00). Mantêm os Bancos e os seus escandalosos lucros taxados apenas a 13% (quase igual à taxa mínima de IRS). E, segundo a SIC, ontem, a Caixa Geral de Depósitos, que o ano passado teve lucros de 500 milhões de euros, vai beneficiar de uma isenção (!?) de IRC durante dois anos.
Assim se vê, para quem governa o PS.
Mas os maus, os maus mesmo, são os Juízes e as farmácias... lembram-se
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