As limitadas receitas e a pobreza generalizada continuam a colocar graves restrições ao desenvolvimento social e económico de Timor-Leste, diz o secretário-geral das Nações Unidas, cita o Público.
O que é feito da mobilização geral a favor de Timor-Leste?
O que é feito de todo o dinheiro recolhido por bons samaritanos que disseram ser a ajuda necessária para começar um novo país?
O que é feito das ajudas de Portugal para manter vivo o português naquele país?
Ouvi na rádio (Best Rock FM) o apelo de uma professora portuguesa que está em Dili, a pedir que sejam enviados livros em português, escolares ou não, bem como revistas e jornais, pois que os únicos que tem são em inglês.
Quanto a esta parte, vou pedir ao animador das manhãs daquela rádio a morada para onde se devem mandar tais livros, pois ia a conduzir e não a fixei. Quando a souber, colocá-la-ei neste blog. Os Correios têm uma tarifa especial para o envio de livros para Timor. Vou procurar alguns livros, algumas revistas, e vou mandar qualquer coisa para lá.
Nunca fui de mandar dinheiro para estas coisas da ajuda humanitária. Sinceramente, desconfio de todos os que querem ajudar os outros pedindo dinheiro. Não faço ideia de para onde vai o ouro, mas sei que não vai, em tempo útil, para quem dele precisa.
Vejam as vítimas dos incêndios do Verão passado, algumas sem ter, sequer, a casa recuperada, e lembrem-se dos milhões anunciados que foram recolhidos em contas. Para onde foram os euros?
Quem já andou no meio, diz que no campo da ajuda humanitária, para muitos, esta começa no próprio. Por isso costumo dizer que a minha ajuda é paga todos os meses quando aquela parcela do meu ordenado me é retirada sem que sequer a possa tocar.
Costumo, contudo, contribuir para o Banco Alimentar contra a Fome. E vou dar uma mínima mãozinha àquela professora de Português. Porque aqueles que se mobilizaram a favor de Timor-Leste, foram muito rápidos a esquecê-lo.
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