A vida é feita de ciclos, e inevitavelmente termina na morte.
Há quem viva pouco tempo, quem viva muito tempo. Há quem viva muito em pouco tempo, e nada viva numa longa vida. Mas depois tudo acaba.
Por muito preparados que estejamos, nomeadamente em relação àqueles que muitas vezes apagaram as velas do bolo e já foram vitimados por incurável doença incapacitante, o choque acaba sempre por nos abalar. Mais tarde ou mais cedo.
Este fim-de-semana despedi-me da minha avó paterna. Contava 89 anos que viveu intensamente com alegria quase mesmo até ao fim. Sem dúvida que era o desfecho previsível, inevitável. Não deixa, contudo, de ser triste.
A vida continua para nós, que por cá ficamos.
Adeus, 'Vó.
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