A colheita é de 2006, apesar de só em 2007 ter chegado cá. Uma pesquisa no meu blog mostrou-me quão religiosa é a estreia de um novo filme de Woody Allen em Janeiro.
Depois do fantástico, porque refrescante, "Match Point", o realizador mantém-se em Londres mas faz agulha para o registo mais vulgar da sua filmografia. Este é um filme igual a tantos outros do autor, sem capacidade para surpreender, mas mantendo o encanto de ser uma obra certa, segura, coerente, bastante agradável.
Naturalmente que comprado com os outros seus filmes, este "Scoop" está uns furos abaixo do brilhantismo. Ainda assim é um filme bom, porque Woody Allen não sabe fazer filmes maus. Desta feita não resistiu voltar para o outro lado da lente e interpreta um ilusionista que caminha lado a lado com Scarlett Johanson, trapalhona, ansiosa, insegura, tal qual o próprio Woody nos acostumou.
Com humor q.b., e um enredo com uma pontinha de suspense, "Scoop" é uma aposta segura nas salas de hoje. Ainda assim, porque ele sabe fazer muito melhor, dou-lhe apenas o três.
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