Há poucos anos foi lançada a campanha com pompa e circunstância, com muitos anúncios e sensibilização do cidadão comum.
Eu fui sensibilizado.
Não deitar para o lixo embalagens de medicamentos e medicamentos fora de prazo passou a ser uma preocupação, porque poderiam ser reciclados, ou eliminados em segurança. Queimá-los não era solução, pelo que não deveriam ser juntos com o lixo comum.
Numa gaveta da cozinha passou a haver mais um saquinho, ao lado do pequeno saco onde acumulo (cada vez menos) pilhas usadas, para que, de vez em quando, se justificasse a ida à farmácia depositar os resíduos no respectivo contentor. E a consciência aliviava-se de mais um peso na minha pegada ecológica.
Soube-se esta semana que, até hoje, a ValorMed nada reciclou e tudo incinerou. Sinto-me enganado.
Indignado.
Para já, o saquinho e o seu conteúdo saltaram para o grande saco do lixo. Dentro em pouco serão incinerados pela Lipor. Pelo menos assim não justifico a actividade destes palhaços que seguramente são bem pagos para fazer algo que não fazem.
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