O autor é Pedro Paixão (Quase gosto da vida que tenho, Quetzal Editores, 2004, p. 131).
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Por vezes somos levados a questionar: onde termina a realidade e começa a ficção? Quanto do que está nestes contos aconteceu ou acontece? Quanto foi idealizado pelo escritor?
A permanente dúvida do narrador, que se questiona, que questiona a vida, a morte, o amor, a mãe... Pedro Paixão encanta-nos com uma escrita poética, desprovida do desnecessário, concentrada no essencial. Contos curtos. Reflexões que nos fazem reflectir.
A leitura das 173 páginas é rápida.
Já não lia Pedro Paixão havia uns anos, depois de ter consumido grande parte dos seus primeiros títulos. A dada altura pensei que estava a repetir-se, a ser pouco criativo, e deixei de o ler. O reencontro, nesta obra, foi gratificante e é com enorme prazer que recomendo a sua leitura.
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