Ricardo tirou as luvas.
Defendeu um penalti.
A seguir acreditou, e marcou ele mesmo a última grande penalidade.
A malta sofre, mesmo quando quer encarar a coisa com indiferença. O futebol tem destas coisas. É um jogo fantástico, incerto, emocionante. E quando os jogadores jogam, esforçam-se, e não há o folclore dos dirigentes (como acontece com os clubes)torna-se um espectáculo vibrante.
E que dizer daquele Estádio da Luz, cheio, com ingleses e portugueses misturados nas bancadas, que nunca se calaram e vibraram até ao último segundo? E, depois, saíram lado a lado, uns exultantes, outros desiludidos, mas sem problemas. Não foi preciso escoltar claques, fazer avançar a cavalaria ou os canhões de água. Realmente, distúrbios com os ingleses, ao que parece, só mesmo com umas dezenas de imbecis que foram para Albufeira e, aparentemente, para ver os jogos pela televisão enquanto se enfrascavam.
Parabéns.
Mas para a próxima não me façam sofrer tanto, pois o coração tem limites.
P.S. - Este é o 100º 'post' deste blog. Quando comecei, nunca pensei levar tão a sério esta coisa de 'blogar'. Nunca pensei ter quase mil visitas registadas.
Obrigado.
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