Longe vai o tempo em que os filmes de Spike Lee eram apresentados como provocatórios, políticos, capazes de questionar a sociedade americana. Este filme "inside Man", o Infiltrado em português, é disso sintomático.
Visto o filme fiquei com a sensação que os argumentistas apenas tiveram uma ideia para vender: a forma como poderia ser feito um assalto a um banco. Porém, apenas essa ideia não chegava e, por isso, tocaram de "encher chouriços" com todas as ideias feitas, ditas e repetidas ao longo do cinema americano.
Por exemplo,
estes dois senhores. Denzel Washingtos fez, pela enésima vez, de polícia íntegro, honesto e lutador, mais inteligente que todos os que o rodeiam. Deja vu? Mais do que isso: já não há pachorra para o ver fazer o mesmo papel de filme para filme.
Jodie Foster encarna um personagem cheio de poder no jogo do tráfico de influências sem se perceber como,que, a bem dizer, é totalmente inútil e supérflua no desenrolar da acção. Se excluirmos a sua intervenção poderíamos ter a mesma história filmada. Mas compreende-se... queriam pôr no cartaz mais um vencedor dos Óscar.
Finalmente, o ladrão, Clive Owen
aquele que está melhor, por ter também o personagem mais interessante, posto que até ao fim se mantém a dúvida quanto à sua motivação.
Em suma... podem esperar que passe na TV. Pelo menos, essa é a singela opinião de um Urso... Polar.
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