15.5.06

O filme chama-se Matador, e tem como actor principal o antigo 007, agora com uma imagem decadente, de quem já foi muito bom mas que foi apanhado pela idade numa profissão onde o falhanço pode ser, literalmente, a morte do artista.
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Pierce Brosnan é um matador solitário, para quem as mulheres fáceis ou profissionais, a bebida e o sucesso dos seus assassinatos deixa de ser o suficiente para encher uma vida sem raízes. E então se apercebe que não tem amigos.
Quer o acaso que venha a encontrar-se com este casal,
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Greg Kinnear e Hope Davis, a enfrentar problemas económicos e familiares, e a desenvolver com eles uma estranha amizade.
A reunião é feliz e tem o filme momentos muito bem conseguidos, particularmente ao nível do diálogo e da imagem.
Contudo, não deixa de ser uma comédia moderada que, apesar dos actores envolvidos, não alcança a genialidade ou a originalidade que justifique gastar o dinheiro do bilhete, tanto mais que por aí andam filmes seguramente mais interessantes.
Porém, ter o King Kard dá nisto, e lá fui ver esta realização de Richard Sheperd, por ele levada a bom porto com uma segurança evidente, sem espalhafato mas que, seguindo regras convencionais e já testadas, monta um equilibrado desenrolar de imagens muito bem apanhadas. Particular referência tenho que fazer às cenas da tourada que, não obstante ser um espectáculo que contesto, tenho que reconhecer serem as melhores que já vi no género.
Se não quiserem esperar para o ver na TV ou alugar no videoclube, espreitem-no no cinema. Mas, ao preço dos bilhetes hoje em dia, arriscam-se a achar que deu pouco para tanto dinheiro.
Pois é...

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