O povo português está motivado. Motivado para ganhar o Campeonato Europeu de Futebol, carinhosamente conhecido por Euro, tal qual a moeda que todos os dias sai da carteira mais depressa do que entra.
Os rapazes da Selecção, ontem, estiveram bem. Cumpriram com o que se lhes exigia (depois da Inglaterra a Holanda parecia mais acessível)e até o Figo se fartou de correr. Se calhar fez-lhe bem ter sido substituído no último jogo.
Na Tribuna de Honra, a nossa Primeira Dama ofuscava tudo e todos com o seu patriótico visual. Aquela senhora tem um porte e uma presença fantásticos. Poucas pessoas com responsabilidades públicas se aventurariam a aparecer em público vestidas de bandeira, e ficar tão dignas quanto ela. Parabéns "Joselita".
Colado ao futebol, Durão Barroso entrega-se à Europa plagiando Scolari (ao falar do seu currículo e invocando a sorte imitou o selecionador na conferência de imprensa, depois do jogo com a Inglaterra, respondendo a uma provocadora questão de um jornalista inglês).
Pedro Santana Lopes sonha alto com a chefia do Governo de Portugal, não obstante pesos pesados do PSD o contestarem publicamente.
Quanto a isso, ouvi na rádio uma referência à crónica do Pacheco Pereira no Público. Porém, não consegui encontrá-la na net. Apesar de JPP aludir a tal crónica no seu blog. Tenho que esperar pelas 09h 00m para ir comprar o jornal (é quando abre a loja)pois estou curioso em ler o que diz.
Entretanto, quanto a matérias tão sensíveis como a sucessão política que se prepara, a mobilização é mais ténue. Mas existe. Assente nas novas tecnologias a palavra passa de boca em boca.
A favor, ou contra, sente-se vontade em agir. Mas, comparando com o futebol, é uma agulha no palheiro.
E o país começa a arder, só porque o calor voltou a apertar. A este ritmo, os incêndios irão diminuir. Por falta de combustível.
Sejamos optimistas.
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