PSL foi eleito presidente do PSD num orgão da estrutura partidária, que nem sei bem qual é, mas no qual apenas três de cem votos foram contra tal ensejo. O discurso das hostes laranjas (não, não é da Holanda) defendem hoje que não pode haver dissolução do Parlamento e que este senhor é o ideal para nos governar nos próximos dois anos.
As suas contradições são tão manifestas, entre o que hoje dizem mas há dois anos defendiam depois de Guterres se demitir; na forma como sempre se opuseram a Santana Lopes e hoje o bajulam; na forma como se agarram ao poder de forma desalmada, imoral e incompetente, como uma lapa contaminada com crude.
Pacheco Pereira foi, ontem, extremamente claro e perspicaz, como nos tem habituado. Vejam aqui o que escreveu, não obstante só ter encontrado o link no Abrupto, pois, vá lá saber-se porquê, no Público On-line não havia maneira de aceder ao texto.
Diz um amigo meu, e cada vez mais tenho que concordar com ele, que só é pena o Pacheco Pereira ser de direita, porque a forma como vê as coisas é tão clara que até chateia que esteja tão certo.
Recuso-me a aceitar que PSL será PM, e o facto já está consumado. Ainda tenho fé que o PR assuma que a sua eleição para Presidente de todos os Portugueses dependeu do voto da esquerda e ponha fim a este embuste. Porque, se nem à direita, no eleitorado que pôs Barroso e Porta a governar, há consenso, se a esquerda está toda contra a solução, duvido que possa haver estabilidade política para pôr PSL a chefiar um Governo.
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