Os anos '80 foram o auge do jipe português, o UMM, as iniciais de União de Metalo-Mecânica. Quem não se lembra daquele monstro de linhas quadradas, conforto reduzido, barulho acentuado e uma garra inimitável?
Naqueles anos o conceito de jipe era muito distinto do de hoje. Um jipe não era um veículo de luxo, com o qual as pessoas gostavam de andar só para se mostrar. O jipe era um carro de trabalho, e de paixão. Ninguém hesitaria em meter um ÛMM na lama, nas pedras, no ribeiro. Estão a ver os actuais proprietários de Mercedes ML, Porsches Cayenne, ou BMW X5 a fazê-lo? Claro que não. Agora um jipe não é para fazer essas coisas. Isso era então.
A grande, grande vantagem do UMM era o preço. Lembram-se dos jipes não pagarem Imposto Automóvel? E depois apenas 50% do IA? Tudo isso foi por causa do UMM. Como a quota de mercado dos jipes era reduzida, concedeu-se o benefício fiscal para incentivar a venda de UMM's. Quando o nicho de mercado foi descoberto e explorado pela generalidade das marcas, evoluindo o conceito de jipes, já a UMM deixara de produzir. Foi tempo de acabar com tal redução do IA.
A grande, grande vantagem do UMM era o preço. Lembram-se dos jipes não pagarem Imposto Automóvel? E depois apenas 50% do IA? Tudo isso foi por causa do UMM. Como a quota de mercado dos jipes era reduzida, concedeu-se o benefício fiscal para incentivar a venda de UMM's. Quando o nicho de mercado foi descoberto e explorado pela generalidade das marcas, evoluindo o conceito de jipes, já a UMM deixara de produzir. Foi tempo de acabar com tal redução do IA.
Desportivamente, o UMM teve coroas de glória.
Desde cedo, os UMM provaram ser os mais resistentes, tendo conseguido um feito ainda hoje notável: chegar a Dakar nos três anos de participação com todos os carros que saíram de Paris.
Em 1982, participaram 3 UMM e chegaram ao final os mesmos 3!Em 1983, à partida eram 4 UMM e à chegada também 4! Em 1984, à partida eram 2 UMM e à chegada também 2!
De destacar também a excelente temporada internacional do piloto Pedro Cortês em 1984, com três terceiros lugares conseguidos no Rali do Atlas, 24 horas de Mauleon e Baja Aragon (esta informação foi retirada do site da UMM).
Desde cedo, os UMM provaram ser os mais resistentes, tendo conseguido um feito ainda hoje notável: chegar a Dakar nos três anos de participação com todos os carros que saíram de Paris.
Em 1982, participaram 3 UMM e chegaram ao final os mesmos 3!Em 1983, à partida eram 4 UMM e à chegada também 4! Em 1984, à partida eram 2 UMM e à chegada também 2!
De destacar também a excelente temporada internacional do piloto Pedro Cortês em 1984, com três terceiros lugares conseguidos no Rali do Atlas, 24 horas de Mauleon e Baja Aragon (esta informação foi retirada do site da UMM).
Ao fazer uma pesquisa para este 'post' descobri na internet uma comunidade de aficcionados do UMM como nunca tinha imaginado. É bom saber que estes veículos despertam paixões como os Land-Rover...
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