Neste elenco de memórias já aqui falei da Guerra Fria e da rivalidade EUA -URSS. Porém, também nesses anos se viveram encontros titânicos de rivalidade extraordinária entre representantes, apenas, da União Soviética.
Quem não se lembra dos duelos Karpov - Kasparov? Eram vividos de forma intensa, deixando transparecer igualmente uma rivalidade entre o regime vigente (Karpov) e os ventos de abertura defendidos por Kasparov. Davam direito a notícias diárias, e por vezes comentários na televisão. Aliás, recordo anos antes aparecer no telejornal, ou nalgum programa desportivo, um mestre português em xadrez, com um quadro representativo do tabuleiro em velcro, comentando as jogadas feitas entre os campeões enquanto movimentava brancas e negras para cima e para baixo.
Graças a esta dinâmica, hoje desaparecida, quis aprender a jogar xadrez, e ainda hoje gosto de fazê-lo. Por falta de parceiro, recorro à dinâmica informática, apesar de apenas ter um programa básico a correr no computador e que, ainda assim, sempre me consegue bater.
Li hoje no Público que o campeão Kasparov se vai retirar. Ao fim de 20 anos de domínio. Pena é que o faça para se dedicar à política. Parece uma despromoção.
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