Matrículas
Foi há poucos dias publicada a legislação que define o futuro modelo de matrículas. Passam a ser dois números - duas letras - dois números, no figurino actual do fundo branco, e do azul Portugal com as estrelas da União.
Porém, quem não se recorda das matrículas nos anos 80?
Para começar, as letras estavam onde deviam: no início, onde garantiam o equilíbrio estético de uma identificação sequencial. Depois... depois tínhamos as matrículas de plástico, duro, preto, com os números em alto relevo, brancos.
Certamente não reflectiam a luz como as actuais, mas eram tão nossas, tão portuguesas.
Não falo das matrículas com saudosismo, pois não é, certamente, de uma matrícula que vou sentir a falta. Mas cresci a ir para a praia jogando o jogo das matículas, aquele em que um malfadado algarismo no fim da chapa fazia alguém carregar todas as toalhas, sendo negras e brancas as matrículas que definiam o perdedor.
Por isso, o seu visual retro é uma memória daquela década, perdida com a adesão à CEE, hoje União Europeia, e a sua matrícula mais evoluída.
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