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Os anos 80 foram palco para uma aventura que se prolongou por três filmes, todos eles excitantes para miúdos e graúdos. Jovem adolescente, adorei o primeiro filme da série e devorei os demais. Falo, como a fotografia o revela, de "Regresso ao Futuro", o "Back to the Future", o filme em três actos realizado por Robert Zemeckis e brilhantemente interpretado por Michael J. Fox e Christopher Lloyd.
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Michael J. Fox era já um ídolo da juventude por causa da série Family Ties, onde interpreta o irreal Alex P. Keaton e que, ainda hoja, entra nas nossas casas em sucessivas reposições. Porém, em "Back to the Future" constrói um personagem que se assume como anti-herói, impulsivo e desastrado, com propensão genética para ser um falhado mas que, ao fazer as coisas certas nas alturas indicadas consegue superar esses defeitos e imortalizar-se como o herói de uma geração. A sua imagem era uma referência, e lembro-me de, certamente ridículo, andar com um blusão de penas sem mangas por cima do blusão de ganga, pois esse era o visual de Marty McFly.
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O veículo utilizado, um DeLorean, apenas obteve sucesso nessa película, mas as suas formas, alteradas para o tornar uma máquina do tempo revelam o brilhantismo do conceito do filme.
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Num argumento complexo mas filmado sempre sem perder o fio à meada, encontramos uma aventura com acção e humor que de tanto viajar no tempo se torna intemporal.
Há uns meses atrás entrei na FNAC e encontrei a triologia em DVD à venda por um preço promocional imbatível. Comprei-a e vi os três filmes num fim-de-semana. Continuo a achá-los irresistíveis. O primeiro foi lançado em 1985. O segundo em 1989, enquanto o terceiro já estreou em 1990.
São, contudo, um marco para os meus anos ’80, e uma referência inultrapassável.
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